quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Limitações

Hoje eu não sei escrever. Somente sei olhar para esta tela e encontrar minhas limitações e contradições. Hoje somente sei olhar para esta tela e mergulhar dentro de mim. Hoje as letras servem de oceano para que eu possa mergulhar com a esperança de encontrar um tesouro perdido no fundo do mar.


Tesouros perdidos...... tesouros.... perdido.

Fico me perguntando porque me perco tanto dentro de mim. Olho para mim neste oceano e vejo tantos tesouros em mim, tantas coisas e mesmo assim às vezes saiu correndo atrás de outras que por vezes nem existe.

O que existe nessa limitação humana que por vezes nos recria dentro de um cenário imaginário? Porque o subterfúgio do esconderijo sempre nos alicia e nos vence?

São tantas perguntas que não consigo encontrar respostas. Esqueço as perguntas e abro mão das respostas.

O que não posso é esquecer quem eu sou, o que não posso é somente ficar preso as minhas limitações e esquecer-se das minhas potencialidades.

Posso ter errado sim, mas posso também recomeçar. Recomeçar de forma diferente, levando a frente à dor da queda, mas a esperança do levantar.

A única coisa que não posso esquecer é a única coisa que sempre vai estar ao meu lado, é exatamente minhas limitações.

O segredo talvez seja exatamente esse. Encontrar onde suas limitações abrem a porta para o nosso crescimento.

As limitações nem sempre são para nos limitar, mas podem nos tornar ilimitados.
(foto: complexo de pensador)

Um comentário:

Andrea de Godoy Neto disse...

Felliphe, não se preocupe tanto em achar respostas.....tenho, para mim, que importante mesmo são as perguntas. Quando conseguimos nos fazer a pergunta certa, ela abre as portas internas para a resposta que já guardamos em nós.
De cada mergulho profundo, voltamos outro, sempre melhor.
Vejo as limitações como tijolos de um muro, conforme os percebemos, vamos retirando, um a um, até conseguirmos um horizonte amplo.

Beijo no coração, meu amigo!
Fica bem.