segunda-feira, 30 de junho de 2008

Parabens!!


É Felliphe, não adianta se esconder.. Vc tá ficando mais velho

mesmo....kkk


Parabéns, cara! Vc é 10!!!


Ass.: EU MESMO, ORA BOLAS!!

Da noite para o dia!


Oi minha gente.


Encontrei esse texto em um blog de um amigo, nao poderia deixar de posta-lo aqui!


Da noite para o dia...
Meu povo, começo a semana com um saudável soco no estômago de vocês. Um texto pra refletir sobre a existência, para pensar em valores, para chorar e para rir.
É a primeira contribuição em texto que posto aqui e é de muita, muita qualidade.
Ele foi escrito por meu amigo de última hora, Evandro Bonocchi, que ainda tá meio perdido na Matrix dos deficientes (sabe que nem cachorro que caiu do caminhão de mudança? ). Ele conta pra vocês o que é acordar pela manhã, de repente, sem ter plenos movimentos e domínio sobre o próprio corpo.
O cara que, preciso admitir, passa de ano na belezura (ai, que gay), também tem um blog onde narra suas peripécias: o tocando a vida sobrerodas. Não tenho muito mais o que acrescentar, somente a agradecer a ele por ter nos dado esse presente.
Apertem seus cintos, abaixem o fogo do feijão, dêem mamadeira pros meninos, “arteiem” o volume do som e deixem as palavras do Evandro mudarem o seu dia... E tenho quase certeza que elas hão de mudar o seu dia.


Dia 9 de agosto de 2005, 19hs, acordo num quarto branco e gelado com várias infiltrações nas paredes, cinco pessoas me cercando, todas de branco. Até perceber o que tinha acontecido, levou uns 15 longos segundos...estava numa unidade de terapia intensiva, __Fodeu!!
Um dos médicos que lá estavam me pergunta se estou sentindo as pernas. ­­__Nada! Um frio passa pela minha espinha, uma sensação de medo toma conta do meu corpo. Rapidamente tento mexer meus braços e mãos. __Graças a Deus estão funcionando! Passo a língua nos dentes e percebo que estão todos no lugar.
Um outro médico vem ao meu encontro e me informa que sofri um acidente de moto e suspeita que lesionei a coluna cervical.
__Não vou mais andar? Perguntei.__Pode ser que não, pode levar até 2 anos para a medula voltar a ter a conexão perdida, disse o médico.
Um filme começou a passar na minha cabeça. Minha vida toda estava sendo exibida em seção única e sem cortes.
E agora, o que vai ser? E a minha namorada, o amor da minha vida? Meu futvolei? Perdi tudo! Acabou?!?
Tudo aconteceu em Ubatuba-SP.
Pela primeira vez na vida estava ganhando bem. Cheio de expectativas em relação ao meu futuro. Morar na praia, correr oito quilômetros todas as manhãs. Morar com a namorada, sexo dia sim dia também...Vida perfeita para um homem de 28 anos.
E agora?????????
Sete dias depois da cirurgia, haste de titânio com oito parafusos dentro de mim, (projeto de ROBOCOP) esse era o meu novo corpo. A minha lesão foi alta, T4, então não tenho sensibilidade nem movimentos dos mamilos pra baixo.
Com a titia, ainda no Sarah, em Brasília
Nesse dia viriam para me colocar sentado na cama. Com toda a certeza do mundo, foi a pior coisa que me aconteceu. Naquela hora eu vi o tamanho da cagada que tinha feito. Que sensação horrível!! Imaginem tentar deixar uma folha de papel em pé. Balançava pra frente e pra trás, como se estivesse sentado de lado num caiaque.
Após 27 dias de hospital fui pra casa dos meus pais.
Como um cadeirante caga? E pra mijar, deixa essa borracha aí mesmo?
Infelizmente, saímos do hospital e não de uma loja de eletrodomésticos, não temos manual.
Tudo é uma descoberta. Graças a Deus tenho pais maravilhosos que me deram dois irmãos fantásticos, costumo dizer que um é minha perna esquerda e o outro a direita.
Os primeiros dias foram difíceis, tremia de meia em meia hora sem saber por que. De repente, minhas pernas começam a mexer espontaneamente. A alegria toma conta do quarto. Mais tarde saberíamos que isso acontece mesmo, são espasmos. Que bosta!
Como resolvi tudo isso dentro da minha cabeça? Encaro as coisas com humor, faço graça da própria “desgraça”.
Uma coisa que me ajudou muito foram as visitas. Uns chegam e acham que vão encontrar um resto de gente e se assustam ao ver que a única coisa que mudou é o fato de estar sentado. Outros achavam estranho eu estar assim, rindo, contando piada da própria cagada (literalmente). Achavam que tinha batido não só a coluna, mas a cabeça também.
Mas a pior coisa para uma pessoa que fica nesse estado da noite para o dia é a dependência. Depender dos outros pra tudo é foda! Pega pra mim...quero isso...quero tomar banho...escovar os dentes..
Mas a virada pra encarar de frente essa “nova vida”, foi estar no Sarah, em Brasília (aquele hospital que arruma a funilaria da gente, que já contei procês). Quando cheguei ao hospital, me foi perguntado sobre o que esperava deles? Disse que se eles conseguissem me melhorar uma virgula, sairia de lá feliz.
Tanto saí, que vim embora pra São Paulo sozinho. Liguei pra minha casa e pedi que me esperassem em Cumbica, e assim foi. Cheguei melhor, mais forte e verdadeiramente mais “homem cadeira” do que nunca, pronto para viver dessa maneira, mas sem nunca deixar de lutar para me levantar.
Dois meses após o Sarah me casei. Continuo aprendendo a lidar com o meu corpo, e sempre é uma vitória quando faço alguma coisa nova, como nadar sozinho, jogar basquete, tomar uns comprimidinhos azuis e fazer festinha de noite (mente diabólica a de vocês, ele ta falando de confetes, sabe aquele doce?).
Me falta alguma coisa? Claro! Quero andar novamente.
Não sou nenhum revoltado, aceito o que aconteceu, vivo feliz e principalmente, adoro estar vivo! Mas jamais deixarei de sonhar. Quem não sonha não tem alma.

sábado, 28 de junho de 2008

Por um fio!


Heródoto Barbeiro

Está por um fio a liberalidade para que contraventores e violadores da lei de forma geral tenham a licença para se candidatar a prefeito e a vereador. Não importa se o candidato tem um currículo ou uma folha criminal. Desde que ele não tenha sido condenado em definitivo, pode requerer o registro de candidato. É a continuidade do liberô geral. E assim vai a nave da política brasileira, com a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça. Há candidato a prefeito que já foi condenado em primeira instância mais de uma vez, e está aí disputando votos. O pior é que a maioria da população não sabe o que pesa sobre a honorabilidade do candidato e vota nele ou por simpatia, ou simplesmente porque não sabe em quem votar. Esta realidade não muda porque os próprios políticos não querem uma vez que a fórmula atual os favorece.

No meio dessa patifaria geral ainda há esperança. O senador Pedro Simon, do PMDB gaúcho conseguiu aprovar no senado um projeto que obriga a justiça eleitoral, no programa obrigatório do domingo a noite, a divulgar o nome e todos os processos que um candidato a prefeito ou vereador responde. Desta forma, o eleitor vai saber quem é quem e o candidato vai ter a semana inteira para se defender, também no horário eleitoral. Se essa idéia vingar muita surpresa vai acontecer e tenho certeza que o programa de tevê vai ser mais um campeão de audiência. Aparece a foto do candidato, nome, partido, número e depois os crimes que responde. Pode ter certeza que muitos vão ficar mais famosos que o BBB e dar autógrafo na rua.

O projeto do senador, que foi relatado pelo saudoso Jefferson Peres, uma das reservas morais do senado, recentemente falecido, já está em uma das gavetas da Câmara dos Deputados.Está por um fio. Se ficar lá mais algumas semanas não vai ser votado e não será aplicado nesta eleição. É verdade que ele não vai redimir a política brasileira, mas ajuda, é um primeiro passo. Só vai sair da gaveta e chegar ao plenário a gente fizer pressão sobre os deputados federais. entre no site www.camara.gov.br , veja o nome do deputado, não importa se é do seu estado ou não e mande um e-mail. Ou use o telefone gratuito. Se tiver a sorte de encontrá-lo na rua, ou na padaria, ou na feira livre, não perca essa chance e diga que vote o projeto do Pedro Simon. É verdade que é mais fácil encontrar a excelência no vôo de Brasília. Não vamos desanimar as coisas só vão mudar se a gente quiser. E a gente quer.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Analfabeto? Talvez... Burro não!




Por Bruno de Alencar Laurindo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu um reajuste de 8% no valor dos benefícios do programa Bolsa Família. A justificativa do Palácio do Planalto para tal aumento foi compensar o impacto causado pela alta dos alimentos. Mais de 11 milhões de famílias, (ou 45 milhões de pessoas) recebem o benefício, um investimento que vai passar de 10,5 bilhões de reais para 10,9 bilhões de reais.
Os benefícios variam de 18 a 172 reais mensais, pagos a famílias com renda per capita de até 120 reais.
Agora você pode me perguntar: mas o que eu tenho com isso? O que ele quer dizer? Aonde ele quer chegar com essa balela?
Embora o fato tenha sido amplamente divulgado pela imprensa nacional, e até mesmo internacional, vamos abordar um fato que poucos notaram.
Estamos em 2008, ano eleitoral. Milhares de brasileiros concorrem a cargos públicos. Prefeitos e vereadores serão eleitos nas mais de 5 mil cidades do país. Destas, algumas representam grande status para um partido, que gastam milhões e milhões de reais para eleger um representante.
Mas o fato, meus amigos, é que esse aumento do programa Bolsa Família foi dado na hora exata. Como é que os políticos da oposição vão reclamar do reajuste? Como é que vão contestar um aumento que vai beneficiar 45 milhões de pessoas? E para piorar a situação destes, estamos prestes a iniciar as campanhas políticas no rádio e na televisão.
Alguém já imaginou o que aconteceria caso PSDB, DEMOCRATAS, e outros mais que se dizem oposição, entrassem na justiça para barrar o aumento dado ao Bolsa Família?
Eu respeito o posicionamento político individual, a livre manifestação do pensamento, a liberdade de expressão, mas mesmo os mais céticos, mesmo os mais avessos ao presidente Lula terá de concordar: Lula meteu o pé no traseiro de tucanos e demos e chamou para a briga.
A tropa opositora vai fazer algo? Vão realmente ter peito de entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral? Bem, sempre tem um kamikaze, então isso até pode ser possível, mas com o reajuste do programa Bolsa Família acima da inflação, o presidente Lula colocou-se no palanque de todos os aliados do seu partido.
Agora a oposição aprendeu mais uma lição. Como ir aos palanques de todo o país sem a necessidade de estar presente fisicamente? Simples. Aumente o valor de um programa de distribuição de renda.

Aprenderam?
Agora é esperar pela próxima lição. Não faltem na próxima aula, a sua presença é muito importante