quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Minhas limitações

Hoje não sei o que escrever. Melhor, hoje não sei como escrever. Tem dias em que minha maior e melhor atividade, aquela que mais me faz feliz e me ensina se transforma na atividade mais cruel e dolorosa. A arte da escrita.

Não que eu não tenha assunto para escrever. O assunto tenho, mas as palavras insistem em fugir. O assunto hoje é único, pois gostaria de escrever sobre as experiências vividas em meu coração. Mas a cada coisa alcançada em meu coração, as palavras aqui tentadas ganham vida e fogem.

Parece que as palavras não querem partilhar do peso que carrega meu coração. Na realidade essa era minha intenção, partilhar com cada palavra o que tanto me pesa.

As palavras. Elas que servem como ponte para nos levar a outros lugares, para alcançarmos a outra outra margem hoje não permitem que eu as acesse.

Olho para as teclas e letras desse teclado e imagino que cada uma delas poderia ser um braço estendido em minha direção. Um braço aberto oferecendo um abraço, um carinho sem nada pedir em troca.

Conitinuo tentando colocar em palavras aquilo que por enquanto é sentimento. Mas é apenas isso que consigo, sentir...... sentir e apenas sentir......

As palavras parecem ser pequenas por demais para carregar tanta coisa. Percebo que as palavras não querem serem escritas no dia de hoje e sim vividas.

Para com a luta e reconheço a vitoria do coração.

Mesmo não conseguindo escrever aquilo que se passa ao coração, o mesmo coração me ensina uma outra lição:

"Quando não conseguimos solidificar em palavras os sentimentos do coração, o proprio coração liquidifica em lagrimas nossa emoção"

Vou ficando por aqui, com as letras sem formas, com as palavras não escritas, com os verbos não conjugadas, mas com a lagrimas caída!


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Porque nos contentamos tanto com as migalhas?

Um dos ensinamentos do Cristo em nossa vida é sobre nosso contentamento. Na parabola o Cristo nos mostra que facilmente nos contentamos com as migalhas e esquecemos do alimento em um todo que esta sobre a mesa.

Gosto desse ensinamento e sempre tento o trazer para minha vida, em especial nesses momentos de cores tao fortes e marcantes.

Não sei você, não sei qual momento você esta atravessando em sua vida, espero que seja um momento muito bom, de colheita farta e larga. Porem para aqueles que ainda nao conseguem colher os frutos e ate mesmo os esta colhendo mas nao consegue ve-lo, seja bem vindo ao clube.

Vivo esse momento de dificuldades mas tambem de graça. E nesse momento sempre nos aproximamos um pouso mais de Deus. Assim foi comigo.

Orações ferventes e carregadas de fé, porem não era por conta de minhas orações que Deus iria me ouvir, mas sim por seu amor preferencial pelo pequenos, pecadores, assim como eu e você.

Devido a minhas necessidades e limitações humanas fiz tantos e tatntos pedidos a Deus, deste os minimos ate aqueles enormes aos nossos olhos.

O interessante aqui é exatamente isso. Conforme Deus vem e e lhe vai presenteando com sua Providencia e Misericordia, seu fervor em sua oração também vai acabando. Deveria ser o contrario, aí que deveriamos agradecer ainda mais a Deus, mas vida com suas ciladas vai nos colocando no vicio da rotina, sem tempo para isso e para aquilo.

Porem o principal ainda não é isso. Vou dar um exemplo aqui. O trabalhador sem emprego reza muito a Deus para conseguir um emprego e custear sua familia. Passa o tempo e ele consegue. O fato do mesmo parar de rezar aqui não é nada, mas sim a sua limitação.

Limitação, somos limitados em tudo e queremos ate limitar aquele que é ilimitado, Deus. Ter o emprego é apeans uma migalha, Deus quer que voce cresca, conquiste coisas alem do emprego.

As vezes nos limitamos a açgo e aquilo nos basta. Não minha gente, nascemos para o alto.

Por isso, analise sua vida hoje, é claro, agradeça a Deus pelas migalhas sim, eu sempre faço isso. Mas acima de tudo perceba se voce não esta se acostumando com elas.

Deus não deu sua vida por nós para ficarmos nas migalhas, mas sim para ceiarmos a mesa!

Amem!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Adir.... simplesmente Adir

Assim ela chegou em minha vida. Minto, não foi ela que chegou, mas sim a vida e seus caminhos que me levou a ela. Cheguei sem avisar e logo fui fazendo daquele espaço uma extensão de minha casa.

Ela sempre me recebeu muito bem, sempre me deixou a vontade para rascunhar nas paredes de sua vida, aqueles rascunho que um dia talvez eu viesse a entender.

Acredito que a amizade tenha que ser assim, feita de liberdade. Nada na vida que nos aprisione nos faz bem.

Porem algo aconteceu. Depois de algum tempo tive um sentimento de me sentir aprisionado por aquelas palavras, por aquela liberdade. Percebi em mim que não se tratava de prisão, mas sim de encatamento.

Estava eu encantado por uma amizade que nao tem rosto, mas tem sentimento.

Estava eu encatado por uma amizade que responde por ADIR.... ADIR de que?
Poderia ser A de Amavel
Poderia ser D de dedicada e docil
POderia ser I de ireal,
Poderia ser R de real.....

Poderia ser um monte de coisa, mas não é.....É apenas minha amiga ADIR que no dia de hoje celebra mais uma primavera em sua vida....

Amiga, que neste ano, possamos cada vez mais ir contruindo nossa jardim, para que assim as borboletas possam vir fazer morada nele, como já nos ensinava o poeta.

Me junto a sua familia para lhe desejar, paz, saude e acima de tudo...... AMOR!

A distancia pode me impedir de olhar em seus olhos e lhe desejar Feliz Aniversario, mas a força da amziade me coloca aí do seu lado para lhe falar!

PARABENS A VOCÊ!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Zilda Arns

Nesse mundo de tecnologia e globalização da informação, recebo o seguinte torpedo:
"Morre Zilda Arns"

Peguei um pedaço de papel. No primeiro momento seria para enxugar minhas lagrimas, logo depois percebi que isso não, entao escrevi:

"Morre Zilda Arns...
Aquela que abalou as estruturas da fome, lutando por nossas crianças, morre vitima de um abalo....
Aquela que lutou tanto agregando e tanto valor a natureza, criando "multi-mistura" e outros derivados da natureza, hoje é vitíma da natureza....
Não, não é a natureza a culpada pela morte dessa mulher. O culpado é o homem.
Sim o homem, qual a importancia que tem agora o maior edificio já construido pelo homem, se esse mesmo homem nao respeitando os limites da natureza produz um ciclo que comunica em terremotos que derruba nao somente construções fisicas, mas pessoas também....
O fato aqui é o seguinte. Zilda não morreu, pois pessoas como ela não morrem, mas tornão-se eternas.
Zilda é o tipo de pessoas que sua historia e sua vida ultrapassa os limites da morte.
O mais interessante é onde essa mulher morreu.
Quis a vida que Zilda derramasse seu sangue na país mais pobre. Do altar dos pobres para o altar de Deus.
O sacerdote, na consagração do pão e do vinho, para mostrar que as substancias deixaram de ser e agora sao Corpo e Sangue de Cristo, elevam as mesmas para o alto.
Quis a vida que o altar fosse o do país mais pobre, quis a vida que você Zilda que sempre lutou para construir, para edificar fosse vítima da desconstrução.
Do altar dos pobres elevamos ao alto sua vida, para que sua morte seja vida eterna no coração de nossas crianças.
O Céu ganha mais um santo que tambem assina Arns.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Saudade também é uma forma de ficar

É com o título desse post que literalmente quero iniciar essas poucas linhas, mas que trazem em si grande sentimento por conta deste que carrega essa caneta que as escreve.
A vida com suas lutas e suas novidades. Passo por um tempo de poucas cores em minha vida, o arco iris por vezes se faz longe por demais, porem não perco a esperança de que dias mais coloridos estão proximos por chegar.
Porém, não posso nem pensar em desanimar, pois cores mais lindas e mais vivas não existe do que aquelas cores que os amigos trazem a nossa vida.
Por isso, todos vocês que passam por aqui, a todos vocês meu muito obrigado. Obrigado sim, pois nesses tempos de preto e branco, vocês apresentam outras cores a minha vida.
Andei ausente daqui, mas não distante. Pois a saudade que me liga a esse pedacinho de terra virtual de certa forma me faz ficar por aqui. É isso mesmo, acredito que sentir saudade e uma forma de ficar, e nesses dais como senti saudades de vocês, e foi nesse processo que percebi que cada um de vocês, de sua forma, deixou um pouco de vocês em mim...
Não sei o que de mim deixarei em vocês, espero que coisas boas, porem se não for, aceitem meu pedido de desculpas.
Hoje tenho algo para deixar no coração de cada um de vocês.
Deixo aqui dois braços abertos lhes oferecendo o maior abraço do mundo.
Porem, hoje os braços não são meus, mas sim de Cristo que morreu por cada um de nós na cruz.
Aprendi uma coisa esses dias e gostaria de terminar esse post dividindo esse ensinamento com vocês:

"Se alguem na vida já lhe falou que você é uma decepção, saiba que para Deus você é motivo de orgulho. Orgulho não pelo o que você fez, mas orgulho porque Ele sabe que você levantará e fará coisas maravilhosas"

Beijos a todos!