quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dor.... apenas dor

A vida e suas armadilhas, melhor, a vida e seus ensinamentos. Vou escrever hoje sem a necessidade de falar alguma coisa, vou escrever porque não consigo chorar, vou escrever para ver se as palavras conseguem trazer a mim a dádiva da ressurreição, pois a unica coisa que quero agora é viver.

Não sei como terminará esse post, não sei como terminará meu dia, na realidade nem sei como começou esse post. Ah, isso sei, isso sei mas estou querendo esquecer......

Esse post nasceu da dor da traição, nasceu da dor de um amor que insiste em permanecer dentro de mim, mas que hoje traz o gosto amargo da dor........

Não existe nada pior na vida que sofrer de amor. Sofrer de amor é viver as antilógicas da vida, é como andar na contra mão, é como escrever e não ver a magia que a caneta tem, em trazer naquele jato de tinta, tudo aquilo que é essência em nosso coração.

Me desculpe aqueles que me acompanham nesse blog, mas aqui é meu canto, aqui é meu calvário, aqui vivo mortes e ressurreições constantes...... hoje quero apenas a vida.....

Hoje sofro dor de amor, dor de traição. Porem meu peito continua amando e continua sofrendo.

Minha amiga Bia me diz que isso é insistir em querer sofrer. Não quero sofrer amiga, mas não posso deixar de amar.

Hoje acho que me aproximo um pouco daquilo que Cristo sentiu com Judas. Sempre Judas, eu sempre que me aproximo do Cristo, uso a ponte chamada Judas.

Cristo sofreu a dor da traição e mesmo assim continuou amando Judas.

Hoje, a traição também bateu a minha porta, me deu um beijo e deixou o envelope da dor aberto sobre a mesa.

Felliphe

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Apoenizar....

A minha querida Rita Apoena

Existem pessoas que nós conhecemos mesmo sem ver. Pessoas intimas, porem que não a conhecemos.

Não estou falando aqui de pessoas que conhecemos via internet e suas ferramentas de comunicação como MSN, twitter, Orkut e outros.

Estou falando de pessoas que nunca vimos nem mais magra ou mais gorda, pessoas que nunca trocamos meia dúzia de palavras, mas pessoas que as conhecemos, que fazem parte de nossa vida, de nossa história.

Aqui estou falando de “certo alguém” que a conheço porem ela talvez nem saiba que eu existo. Estou falando de alguém que sempre tem uma palavra amiga e sabia como remédio para minhas enfermidades, mas nem sabe que estou doente por vezes.

Estou falando de Rita Apoena. Pessoa que com sua escrita ajuda a terapia Divina em nos medicar sempre com textos que caem como remédio sobre nossas enfermidades.

A poesia tem esse poder. Já dizia outro amigo que os médicos deveriam medicar um bom livro de poesia a cada 8 horas.

Rita, saiba que sua escrita sempre chega em hora certa diante de meu coração, diante de minhas limitações. Não recebo aqueles e-mails notificando um novo “post” seu. Isso não recebo e nem quero receber. Seus textos são como a felicidade aqui em casa, chegam sem hora marcada.

A poesia a faz entrar aqui em casa e desfrutar de uma xícara de café com uns bolinhos que insistem em ficar sobre minha visão. Um dia ainda tiro esses bolinhos dali, mas hoje não, hoje eles me acompanham nessa escrita a “um certo alguém”, que sempre chega, senta a beira da garrafa de café e aqui nos deliciamos com escritas e bolinhos.

Rita me ensina a configurar um novo verbete, pois “apoenar” é o mesmo que medicar, talvez apoenar significa “ir ao pó” ir a nossa essência.

Talvez seja isso, você me faz ir a minha essência e me lembrar que ainda sou gente, que ainda existo.

No pó me encontro, no pó me faço, no pó de café que alguém tirou do lugar que eu sempre guardei. Quem foi hein?

Bem, agora é hora de partir. Não mais como pó, mas como elemento de construção, pois suas palavras entram aqui como cimento, areia, material de construção que me ajuda a ser mais humano, quem sabe ser mais eu.

Vou ficando por aqui, esperando que alguém me fale onde esta o pó de café e que Aurélio me ajude a “verbetear” o nome verbete que é “apoenizar”.

Felliphe