quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Nascemos para "hiatar"

"Hiato: quando há o encontro de duas vogais em sílabas diferentes, preservando a individualidade fonética de cada uma"

Que a humanidade possa aprender com os hiatos.

Que possamos construir "hiatos" em nossa vida. Encontros de pessoas diferentes, mas preservando a individualidade de cada uma!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Maria de Magdala. Mais conhecida como Maria Madalena, ou simplesmente a prostituta. Sim, esse foi o rotulo que atribuiram aquela que de adultera nao viveu nada em sua relação com o Cristo, pelo contrario, foste fiel em seu amor e dedicação. A unica a ir ao tumulo apos sua morte. Maria Madalena nao foi atingida pelas palavras de Jesus, mas sim por seu olhar silencio. Antes mesmo de escrever uma sentença de misericordia no chão, ja havia pronunciado uma palavra de resgate no coração de Madelana. O barulho das pedras levantadas em sua direção, foram vencidos pelo silencio de amor de um Cristo que olhava para uma pecadora no momento, mas um ser em construção!. Que possamos vencer os barulhos do mundo, com o silencio do amor!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Julgamentos

Como é doloroso você ser julgado por pessoas que não lhe conhecem, que não sabem quem você é, de onde vem e nem para onde vai.....

Pessoas que ti julgam em cima do abstrato do que alguem falou e esquecem do substancioso que no ontem você fez....

Julgamentos em cima do agora, e não com olhar no ontem.

Tenho meus erros e eles eu reconheço, mas também tenho meus acertos, mesmo que agora ninguem queria ve los!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Deus é assim, feito felicidade que resolve aparecer sem antes avisar, Deus também gosta de nos surpreender.


Deus é assim, feito felicidade que resolve aparecer sem antes avisar, Deus também gosta de nos surpreender.

Chega exatamente na hora em que não esperávamos, mas na hora certa Dele chegar. Por vezes vem quando a casa esta cheia e não cabe mais ninguém no sofá da sala. Ai Ele chega, entra como se nunca tivesse visitado nossa casa, e pacientemente espera que alguém desocupe o sofá para que Ele possa sentar e prosear meia hora conosco.

Outrora Ele aparece quando a bagunça impera em nosso lar. Entra e se mistura com toda a desorganização e fica nos implorando para que possamos olhar para Ele.

Deus é assim minha gente, não escolha dia e nem hora para chegar. Ele apenas chega, sem fazer barulho, sem ser anunciado. Chega e fica. Suas visitas não costumam ser rápidas, mas sempre deixam marcas.

Não sei quem esta ocupando o sofá da sua vida hoje, mas sei que Deus esta ai na sala da vida, pedindo apenas 30 minutos para prosear com você. Relembrar-lhe dos sonhos de sua vida, das esperanças esquecidas em alguma desilusão, das forças enfraquecidas em nos momentos que tu travaste guerras que não eram suas.

Deus esta ai, na bagunça que sua vida se faz hoje. Em meio a todos esse caos, Ele se coloca no sofá de sua vida. Se não tem lugar no sofá, Ele senta na cadeira na mesinha na cozinha e lhe convida para um café rápido.

Pode ir, Ele não vai tomar muito tempo de sua vida. Ele apenas quer lhe relembrar que Ele sendo Deus, escolheu que nunca irá desistir de você.......
  

domingo, 26 de junho de 2011

Ausência é a não presença de alguém que um dia já esteve presente. Solidão é a ante sala disso.

Tenho a mania de organizar gavetas quanto estou em casa. Na tarefa de arrumar as gavetas, faço uma ponte com minha vida. O exercício serve para ver as coisas em minha vida que também carecem de arrumação. Aquelas coisas que estão em gavetas erradas, ou que já estão velhas por lá e no exato momento somente ocupam espaço.
Aprendi isso com meu avô, ele sempre me falava que antes de organizar  o mundo, eu tinha que organizar meu guarda roupa.
Hoje me lancei nesse exercício pedagógico e também espiritual. A bagunça das gavetas serve de metáfora para trazer minha vida mais próxima a meus olhos e assim a enxerga lá com calma.
Porem algo foi diferente. No fundo da gaveta encontrei um pedaço de papel carinhosamente dobrado. Não aparentava que estava perdido ou largado, mas sim que carinhosamente foi “esquecido” ali. A pessoa que ali o deixou, sabia que no momento certo eu o iria encontrar.
Delicadamente peguei o papel. O abri e meus olhos descansaram sob a delicadeza de cada traço, de cada letra, de cada cor. Aquele papel estava me relevando uma verdade que há tempos venho fugindo.
Era um papel simples com cores raras.
O papel continha um recado. O recado era curto, mas as lagrimas foram longas.
O bilhete era todo mergulhado em desenhos. Na parte superior do papel tinha nuvens em um azul forte, sendo vencidas por um sol em tom de amarelo ouro, já um pouco desbotado por conta do tempo. Na parte inferior do papel, um desenho de duas pessoas caminhando por um jardim.
As ilustrações simples do papel já conseguiram tocar as raridades deixadas em meu coração. Aquele pedaço de papel trouxe despertou em mim coisas que antes estavam veladas em algum canto de meu coração.
No centro do papel a frase que antes mesmo de ver, meus olhos já haviam lido.
Escrito com lápis de cor verde, os traços diziam assim: “O amor não nasceu para ser justificado, mas sim para ser vivido”.
Ao terminar de ler aquelas palavras, parecia que o tempo havia parado. O coração bateu na mesma sintonia que a saudade e as lagrimas corriam na mesma velocidade que o desejo de voltar.
De fato o amor não nasceu para ser justificado, porem sua ausência também não carece de justificativa. Por alguns minutos fiquei ali parado, revivendo e relembrando a cena de quando aquele simples bilhete foi escrito.
Lembrei que na época estávamos a discutir a diferença entre solidão e ausência.
Depois de muitas horas discutindo não conseguimos chegar a uma conclusão lógica e nem tão pouco poética.
Pois bem, agora ali de frente aquele simples papel e totalmente refém dele, encontrei a conclusão de nossa discussão muito mais poética do que qualquer outra coisa.
Ausência é a não presença de alguém que um dia já esteve presente. Solidão é a ante sala disso. Solidão é coração que nunca foi visitado. Ausência é coração que sofre de saudade.
Neste momento que sou refém desse papel que aqui você deixou, tenho a nítida certeza que sofre muito mais um coração com a  dor da ausência do que um coração que se encontra na solidão!

domingo, 8 de maio de 2011

Sombra!




Do Cristo, eu sou apenas sua sombra!

Mãe!

Me revesti de coragem. Alcancei o telefone e liguei para ela. Do outro lado apenas chamava, não havia mais ninguém para atender. Caiu na caixa postal. Com a voz mergulhada em lágrimas, deixei o meu recado: "Mãe, volte logo!"

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O terrorismo velado!

Todas as mídias reproduzem a mesma noticia. Bin Laden esta morto.
Não poderia ser diferente. Bin Laden foi e será o tipo de ser humano que marcou sua época. Porem a marca foi se sangue, de guerras travadas em nome de um Deus que nunca tocou em uma arma. Bin Laden morreu, mas antes dele centenas de homens também morreram por acreditarem em um sonho que muita mais de apresentava como pesadelo.
Da morte de Bin Laden nos fica uma lição. Bin Laden, terrorista que sempre deve a mídia divulgando suas ações TERRORISTAS, agora em sua morte, de cada 10 noticias da mídia, 9 falam da morte do tal terrorista.
Pequenos, médios e grandes meios de comunicação reproduzem a noticia em serie!
Que pena, pois o terrorista e grande ameaça dos Estados Unidos esta morto, mas aqui, na terra de Santa Cruz também temos muitos terroristas andando por ai, e ninguém fala nada deles.
O terrorismo frente a um sistema educação que esta em caos, uma saúde que vive na UTI, uma segurança publica insegura.
O terrorismo de nossas crianças nas ruas, nossos jovens entregues as drogas e nossas famílias dilaceradas.
O terrorismo da falta de emprego, da falta de valores, de referencia.
O terrorismo da falta de ação, da falta de respeito com nossos velhos jogados a margem de uma população que os descarta como se fossem papel descartável.
Desse terrorismo e terroristas de nosso dia a dia ninguém fala. Ninguem está disposto a comentar, a oferecer milhões de dollares pela eliminação daqueles que provocam e sustentam isso.
Melhor falar de casamentos de realezas, pois a vida de verdade não merece luz!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pietá em traços humanos!

Meus olhos ainda não há alcançaram mas meu coração nela fez sua moradia. Mulher sensível a vida e da vida tão abusada. Das alegrias viveu seus avessos, dos sonhos restou somente a doce ilusão.
Mulher de luta e luta em todos os sentidos. Há conheci assim, travando uma luta que não é sua, mas assumiu para ti.
Da fragilidade do sobrinho fez seu altar. Ofereceu não somente seu carinho de tia, mas a totalidade de sua vida depositou diante de seu pequeno Felipe.
Mudou a lógica da vida, inverteu os caminhos e trocou os valores. Nada mais em sua vida teria sentido algum se o sentido de tudo não fosse à luta pela vida diante de seu sobrinho.
Tal qual Pietá, com seu Filho deitado nos braços, sem nada poder fazer a não ser receber aquele que ali estava; Jane também assim o faz. Na incompreensão da vida, acolhe o pequeno Felipe em seus braços, e de seus braços sai à força motora na vida de Felipe, o amor incondicional de uma tia que não se esgotou na função de tia, mas resolveu também ser altar!
Jane é altar de muitas dores, ponto de encontro de muitas lagrimas, repouso de muitas esperanças “desesperançosas”. Mas quanto esta diante das lutas de seu Felipe, tal qual o sacerdote professa as palavras santas e faz do pão alimento e do vinho sangue que salva, ela também transforma lagrimas em sorrisos,  dores em felicidades e lagrimas em águas refrescantes.
Gostaria de saber de onde vem tamanha força, tamanha garra, tamanho dom e tom.
Na ausência da resposta, fico na limitação da pergunta.
Pietá que retrata Maria que recebeu na quinta feira  do Alto da Cruz seu Filho morto, mas não morria em si a certeza da vida, e crente nesta certeza, no domingo viu seu Filho ressuscitar, assim também vejo em ti, que por inúmeras vezes recebeu seu sobrinho em seus braços, limitado pela patologia, saibas que domingo ele também levantara, olharas em seus olhos e dirás: Mulher o que busca aqui? Aquele que adormecia não esta mais aqui. Ressuscitou!
Que seja assim, perguntas sem respostas e respostas que não carecem de perguntas, mas acima de tudo que seja Jane. Que seja Selma. Que seja Rocha!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Hora certa e lugar certo!

Alguns dias depois do lamentável episodio de Realengo, no Rio de Janeiro, ainda vivendo o luto daqueles que deixaram seus pais órfãos, vejo na televisão outro fato. Esse ocorrido no litoral paulista, cidade de Santos. Um homem que passava pela rua em um carro escuro, saiu atirando.  Em um primeiro momento, a esmo.

Duas coisas me chamaram atenção na reportagem que falava desse caso. Esses detalhes construíram em mim uma ponte entre o fato do Rio de Janeiro e esse em Santos.

Durante a entrevista,  o irmão de uma das vitimas do caso de Santos diz assim: “meu irmão era um homem bom, justo, trabalhador. Estava no lugar errado na hora errada”.

Fico pensando como isso é possível. Agora você andar em um sábado pela manha na avenida de sua cidade é sinônimo de estar no lugar errado e na hora errada. Não minha gente, não meu amigo. Seu irmão não estava em lugar errado, ele estava no lugar certo. Estava caminhando livremente na avenida de sua cidade enquanto outros homens em lugares errados vendem armas as vistas de autoridades que também ocupam lugares errados, pois muitas vezes ao invés de se portarem como legitimadores da lei, se passam por infratores da mesma.

Seu irmão meu amigo, também não estava lá na hora errada não. Estava na hora certa. Errada é a hora quando pessoas de dentro de presídios organizam chacinas, rebeliões e outras barbarias. Hora errada é quando as autoridades optam por uma ronda ostensiva ao invés de investirem em políticas de prevenção....

Lugar e hora errada! Sei que foi apenas um desabafo de um homem que havia acabado de perder um irmão....

Mas o que falar das crianças do Rio de Janeiro. Estavam no lugar errado? Não! Estavam no lugar certo, dentro da escola, recebendo dos livros e guardando nos caderno as lições que a historia conta. Coitadas, mal sabiam que minutos depois elas entrariam para esse historia.

Estavam sim no lugar certo, mas talvez esse lugar certo não ofereça condições certas para alunos e professores exercerem seus ofícios. Professores mal pagos, alunos sem material, escola sem segurança! Mistura que já nos mostra um final nada feliz!

Essas crianças também estavam na hora certa. Na hora de ficar dentro das salas de aulas e não nas ruas. Na hora de receber dos livros os ensinamentos na perspectiva de construir uma sociedade melhor.
Sociedade melhor, essa sim precisa se colocar no lugar certo e nas horas também certas. Ao falar aqui de sociedade, minha menção é a todos aqueles que a formam. Eu, você, o padeiro, prefeito, senador, presidente da republica e  o bêbado da pracinha. Todos nós!

Precisamos estar atentos. Vivemos em uma sociedade que vive falando em inclusão porem que suas ações o dia a dia são de total exclusão.

Uma sociedade que consegue se sensibilizar com as vitimas dos terremotos do Japão, se mobiliza e envia donativos, mas que não consegue se abrir há um simples “oi” no elevador para com seu vizinho.

Nesses desvios entre nossas falas e nossas ações, nesse intervalo de tempo e carinho, somos também responsáveis na construção da personalidade que ao invés de livros nas mãos, estava com armas. Ao invés de criar vida, pensa na morte. Ao invés da evolução, escolheu a extinção!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dudu, altar de muitos

Seu nome é Dudu Prospero, mas poderia ser qualquer outro. Pois ele é assim, usa de sua vida como derramamento e entrega na luta por muitos outros “Dudu” espalhados por ai. Sendo assim, Dudu poderia ser Gustavo Shimitid, Luis Gustavo ou Matheus. Ambos carregam no corpo aquilo que não coube na alma, O DOM DE VIVER!

Conheci Dudu nesta tarde porem qualquer palavra para expressar o sentimento desse encontro seria pequena por demais. Por vezes é assim, as palavras não alcançam aquilo que o coração sente.

Dudu fez de sua vida um altar. Sobre ele oferece suas limitações humanas. Altar de dor, de entrega, de lagrimas, mas acima de tudo de comunhão. Altar sempre é lugar de comunhão e elevação. Na entrega individual das dores, comungamos de um sentimento avesso a dor. Dudu é ponto de encontro. Comunhão que fazemos todas às vezes com que ele nos encontramos. Comungamos de sua vida, de sua força e vontade de viver que não cabe nele, ultrapassa os limites do corpo. Alcança algo que somente Dudu com sua limitação visual consegue enxergar.  

Seus braços limitados alcançam corações que eu nunca conseguiria alcançar. Sua voz forte serve como ordem ao seu grande exército de voluntários. Sua falta de visão nos ilumina frente a algo que sozinha não vemos. Sua baixa estatura o faz gigante em uma luta que não se esgota nele, mas ganha dimensões e corpos.

Fiquei algumas horas com Dudu, mas no coração estou ate agora ouvindo tantas historias contadas por ele.

Neste altar de sua vida meu amigo, oferto minhas mãos abertas na tentativa de alcançar vitorias que ainda iremos conquistar!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aprendizado

Aprendi muito cedo que amor é a ciência que traz em seu bojo a possibilidade de reconciliar contrários

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Leandra

Leandra
 Luz do luar.
Luminosidade, lunária e luminosa.
Lucinação latente.
 Lutadora, lustre.
Locutora da locomotiva luxuosa da Luz.
Linda de linho.
Lincença linda do limitide limitado.
 Limpa letra leve levada, leviana na liberdade.
Letrada, levada e lustre.
Lembrete lido na lente da leveza.
Linda.
Legenda de letra literaria legitimada na lida.
Leandra!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

No compasso do coração

Os pés são nossos, mas o caminho que irão percorrer nunca saberemos.
Por vezes nos levam ate o jardim para uma caminhada ao céu livre, outrora nos leva em contato com aquela vizinha chata que somente sabe fazer duas coisas: falar mal da outra vizinha e nos passar um relatório completo da vida afetiva. O que me interessa a vida pessoal dela? Bem, isso é pauta para outro texto.

Existe outro mecanismo que nos leva, nos conduz. Porem este de forma especial tem o poder de nos levar, mesmo sem nos fazer sair do lugar. O coração. Somos meros passageiros nele, hospedes de nós mesmos.

O momento mágico na vida é exatamente quanto nosso coração resolve caminhar nas mesmas pegadas que nossos pés. Quanto cansado do caminho que nossos pés percorreram, encontramos nosso coração ali, exatamente no mesmo lugar.

Coração e pés nem sempre andam juntos. Os machucados pelo amor sabem disso. Colocaram vossos corações em um caminho onde os pés não queriam caminhar. O verso também é verdadeiro. Por vezes nossos pés são solitários em uma jornada que o coração insiste em não fazer companhia.

Por isso o mágico é mesmo quando o bilhete é duplo. Dividem a poltrona e viajam juntos.

Nem sempre isso se dá, nem sempre é possível. Porem por vezes isso se dá forma livre, gratuita, sem intenção ou pretensão. Aconteceu por acontecer, assim pensamos.

Hoje meus passos me conduziram para algum lugar onde com certeza meu coração faria morada. O percurso foi rápido, a instalação do coração também. Bastou um olhar e lá estava ele, o coração reivindicando que os pés não caminhassem mais, nem um passo a mais!

O motivo? Bem esse não sei explicar, ate mesmo porque se houvesse explicação não seria coisa do coração, do sentimento, mas sim da cabeça, do razão.

Os motivos dos passos, do caminhar, esses foram profissionais, mas revelaram um porto seguro totalmente humano e pessoal.

No olhar enxergado, na saudação entregue, no bilhete escrito e na boa intenção confessa o coração codificou segundo sua linguagem, segundo seu alcance.

Não sei se corações conversam entre si. Se sim, este é o bilhete que o meu rabiscou em chão de giz no momento que lhe encontrou!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Fatalismo : A determinação divina x A impotência humana


Para darmos continuidade nessa linha raciocínio precisamos analisar e entender três aspectos:

Ananque, Tykhe e Práxis. Esses três elementos irão ser a base de nosso estudo.

ANANQUE

Para entendermos esse elemento precisaremos sempre ter como pano de fundo a configuração dos deuses. Os deuses, esses sempre estão levando uma vida tranqüila, alegre e feliz no Olimpo e o pobre do mortal, ser humano, que trabalha e produz, esse tem que sempre se submeter aos caprichos da divindade.

Dessa forma, ANANQUE sempre estará refém de uma revolta, de alguém que venha a quebrar com essa cadeia.


TYKHE

Acaso. Tykhe é o contrario de Ananque.
Tykhe é um poder da natureza que determina que nada seja como era. Nada é quando deixa de ser!

Ou seja, no tempo em que você esta lendo esse texto, a cada segundo, milessimo de segundo, em cada um deles, tudo esta se transformando. Isso não somente para com as pessoas, mas as coisas também!

Ou seja, nada é exato!

A Tykhe representa o principio do acaso dentro desse conjunto universal de transformação do mundo.

“O mundo nunca é, ele sempre esta deixando de ser o que é”

A Tykhe não é somente a transformação, mas a surpresa, imprevisto. Ou seja, ela é aquilo que acontece e não estava em nossa condição. Para ela não existe o igual, ela é sempre rebelde.

PRÁXIS,
Derivado da palavra prática.

Os gregos não pensavam 24 horas por dia, eles eram práticos. Pensar era uma diversão da inteligência, porque quanto se trata de agir inteligentemente não se deve pensar, o corpo é que deve agir.

“A ação é a alma do nosso pensamento”

A Práxis é o reinado da agilidade, do gesto, da simplicidade.

Práxis, a verdade esta em ação”
Entendido a diferença e a importância desses três elementos dentro do cenário da tragédia grega, podemos dar continuidade a nossa conversa....

Logo mais volto e continuamos!

"Agir contra o destino"

Segue um estudo que estou fazendo sobre "Agir contra o destino". Acompanhem!




"Agir contra o destino"
A tragédia grega é universal e eterna. Os gregos sempre acreditaram na fatalidade, aquilo que tem que ser, por isso será! Porem existe uma razão para a fatalidade, um que podemos enumerar aqui é que o ser humano sabe que alguma coisa irá acontecer porque ele foi a um Oraculo e esse disso que irá acontecer.
Sendo assim, a tragédia grega esta alicerçada no Fatalismo. No Fatalismo encontraremos dois pontos brigando entre si: A determinação divina x A impotencia humana....

Depois publico mais, acompanhem!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Voo

              (Foto: Ligia Fernandes)

"Por vezes, um voo ao infinito parece ser tão grande, mas cabe entre os nossos dedos"