quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Fatalismo : A determinação divina x A impotência humana


Para darmos continuidade nessa linha raciocínio precisamos analisar e entender três aspectos:

Ananque, Tykhe e Práxis. Esses três elementos irão ser a base de nosso estudo.

ANANQUE

Para entendermos esse elemento precisaremos sempre ter como pano de fundo a configuração dos deuses. Os deuses, esses sempre estão levando uma vida tranqüila, alegre e feliz no Olimpo e o pobre do mortal, ser humano, que trabalha e produz, esse tem que sempre se submeter aos caprichos da divindade.

Dessa forma, ANANQUE sempre estará refém de uma revolta, de alguém que venha a quebrar com essa cadeia.


TYKHE

Acaso. Tykhe é o contrario de Ananque.
Tykhe é um poder da natureza que determina que nada seja como era. Nada é quando deixa de ser!

Ou seja, no tempo em que você esta lendo esse texto, a cada segundo, milessimo de segundo, em cada um deles, tudo esta se transformando. Isso não somente para com as pessoas, mas as coisas também!

Ou seja, nada é exato!

A Tykhe representa o principio do acaso dentro desse conjunto universal de transformação do mundo.

“O mundo nunca é, ele sempre esta deixando de ser o que é”

A Tykhe não é somente a transformação, mas a surpresa, imprevisto. Ou seja, ela é aquilo que acontece e não estava em nossa condição. Para ela não existe o igual, ela é sempre rebelde.

PRÁXIS,
Derivado da palavra prática.

Os gregos não pensavam 24 horas por dia, eles eram práticos. Pensar era uma diversão da inteligência, porque quanto se trata de agir inteligentemente não se deve pensar, o corpo é que deve agir.

“A ação é a alma do nosso pensamento”

A Práxis é o reinado da agilidade, do gesto, da simplicidade.

Práxis, a verdade esta em ação”
Entendido a diferença e a importância desses três elementos dentro do cenário da tragédia grega, podemos dar continuidade a nossa conversa....

Logo mais volto e continuamos!

Um comentário:

angela disse...

Interessante, agora falta continuar...
Vim agraecer o carinho.
beijo