terça-feira, 24 de novembro de 2009

Apoenizar....

A minha querida Rita Apoena

Existem pessoas que nós conhecemos mesmo sem ver. Pessoas intimas, porem que não a conhecemos.

Não estou falando aqui de pessoas que conhecemos via internet e suas ferramentas de comunicação como MSN, twitter, Orkut e outros.

Estou falando de pessoas que nunca vimos nem mais magra ou mais gorda, pessoas que nunca trocamos meia dúzia de palavras, mas pessoas que as conhecemos, que fazem parte de nossa vida, de nossa história.

Aqui estou falando de “certo alguém” que a conheço porem ela talvez nem saiba que eu existo. Estou falando de alguém que sempre tem uma palavra amiga e sabia como remédio para minhas enfermidades, mas nem sabe que estou doente por vezes.

Estou falando de Rita Apoena. Pessoa que com sua escrita ajuda a terapia Divina em nos medicar sempre com textos que caem como remédio sobre nossas enfermidades.

A poesia tem esse poder. Já dizia outro amigo que os médicos deveriam medicar um bom livro de poesia a cada 8 horas.

Rita, saiba que sua escrita sempre chega em hora certa diante de meu coração, diante de minhas limitações. Não recebo aqueles e-mails notificando um novo “post” seu. Isso não recebo e nem quero receber. Seus textos são como a felicidade aqui em casa, chegam sem hora marcada.

A poesia a faz entrar aqui em casa e desfrutar de uma xícara de café com uns bolinhos que insistem em ficar sobre minha visão. Um dia ainda tiro esses bolinhos dali, mas hoje não, hoje eles me acompanham nessa escrita a “um certo alguém”, que sempre chega, senta a beira da garrafa de café e aqui nos deliciamos com escritas e bolinhos.

Rita me ensina a configurar um novo verbete, pois “apoenar” é o mesmo que medicar, talvez apoenar significa “ir ao pó” ir a nossa essência.

Talvez seja isso, você me faz ir a minha essência e me lembrar que ainda sou gente, que ainda existo.

No pó me encontro, no pó me faço, no pó de café que alguém tirou do lugar que eu sempre guardei. Quem foi hein?

Bem, agora é hora de partir. Não mais como pó, mas como elemento de construção, pois suas palavras entram aqui como cimento, areia, material de construção que me ajuda a ser mais humano, quem sabe ser mais eu.

Vou ficando por aqui, esperando que alguém me fale onde esta o pó de café e que Aurélio me ajude a “verbetear” o nome verbete que é “apoenizar”.

Felliphe

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